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Pedaços do mundo e grãos de areia
Por toda a parte vemos a degradação progressiva das estruturas que julgávamos sólidas, do Estado Providência, dos serviços públicos, dos partidos, das grandes corporações e bancos, do trabalho, da família, das igrejas, dos mercados. As corporações perdem influência. As antigas fontes de poder fragmentam-se, por exemplo, o cinema americano, as potências militares, o cartel do petróleo, as grandes burocracias. Os pensadores já não chegam às massas, os políticos dispersam-se na cacofonia do irrelevante, todos falam no aumento dos riscos. Não quer dizer que haja um colapso, mas vivemos num mundo velho e sem fôlego, a abrir fissuras.