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Imprecisão

por Luís Naves, em 12.06.23

Procuro tapar as camadas anteriores, mas nada me satisfaz. Não podemos mudar o passado, mas estamos constantemente a recordá-lo de outra maneira, embora imagine que não seja assim com aquelas novas máquinas inteligentes, essas não se podem interessar pelo que foram, não esquecem nem transformam as memórias, elas estão viradas para o futuro, pois evoluem constantemente, enquanto nós, os mortais, evitamos pensar naquele limiar em que tudo se acaba e tentamos refugiar-nos nas memórias imaginárias e fingimos acreditar que são apenas sonhos.

publicado às 20:01


Autores

João Villalobos e Luís Naves