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Demolição

por Luís Naves, em 27.02.23

Está a crescer um movimento de demolição que visa erguer uma nova cultura sobre as ruínas da anterior. Os ateus dizem como deve ser a missa, minorias agressivas não deixam falar mais ninguém, visões estreitas tapam as restantes. Há uma revolução em curso que manipula a linguagem num processo digno de Orwell. Por exemplo, pratica-se a omissão de informação em nome da perseguição da desinformação e munições de guerra são compradas com dinheiro do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz. Quando as empresas falam em "crescimento pessoal" isso significa que os empregados vão trabalhar mais horas por menos dinheiro. Além da nova língua, existe o cancelamento, que suprime vozes incómodas e persegue as opiniões divergentes. Até a literatura do passado está a ser revista, pois quem controla o passado controla o futuro. A triunfante cultura popular valoriza o feio, a agressividade e a violência gratuita. Nas universidades, limita-se a livre circulação de ideias e os meios de comunicação estendem a passadeira vermelha a todos os grupos que contestem instituições e nações antigas, tradição, heterossexualidade e família.

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publicado às 12:49


Autores

João Villalobos e Luís Naves